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Quais os problemas de visão que não se podem operar?

Sabia que existe um conjunto de doenças oculares que não tem solução cirúrgica? A única forma de não avançarem, ou de avançarem mas de forma mais lenta, é com tratamentos específicos ou experimentais. Algumas são comuns e outras pertencem ao grupo das condições raras.

Quais os problemas de visão que não se podem operar?

Esses problemas levam à perda da visão e nem sempre causam sintomas. Por isso, é importante que faça um check-up oftalmológico regularmente. Isso ajuda a detetar precocemente ou prevenir problemas, caso corra esse risco.

Lidar com uma patologia que prejudica a visão pode ser assustador, podendo provocar, por vezes, ansiedade. Deste modo, se notar alguma alteração nos seus olhos que não lhe permita ver bem, consulte um médico imediatamente porque pode ser uma daquelas doenças específicas.

Quer saber quais são as doenças que não são curadas por meio de cirurgia? Neste artigo encontrará as mais relevantes e poderá ver também uma compilação de informações muito interessantes.

Degeneração macular relacionada à idade

Esta condição afeta a visão que usa para ler, escrever, conduzir ou assistir televisão, porque deteriora a mácula, isto é, a parte central da retina que é responsável por focar nitidamente os detalhes, cores e contrastes de sombreamento.

Esta doença está relacionada com a dade porque é muito comum aparecer em adultos com mais de 50 ou 60 anos, pois desenvolve-se à medida que as pessoas envelhecem. A DMRI é progressiva e piora com o tempo, mas o progresso varia de pessoa para pessoa e de um olho para o outro.

Como consegue detetar os sintomas? Começa por ver linhas tortas ou desfocadas, algumas áreas escuras e não consegue identificar um rosto. Existem dois tipos de degeneração macular: seca e exsudativa. A primeira evolui lentamente e não tem tratamento específico.

A degeneração macular exsudativa é mais perigosa porque leva à perda rápida e severa da visão. É tratada com lasers ou injeções no olho para prevenir o crescimento de vasos sanguíneos anormais que exsudam fluido. Atualmente, não existe uma cura definitiva.

Retinite pigmentosa

É uma condição de origem hereditária que altera a forma como as células da retina captam a luz e a transformam em imagens. Essa alteração dificulta a visão, principalmente quando está em condições de pouca luz ou no escuro.

O sintoma característico é a cegueira noturna. Contudo, é também possível perder a visão periférica e a capacidade de distinguir cores, ou a visão central quando está num nível muito avançado, embora seja variável de pessoa para pessoa.

Uma vez que existem mais de 100 genes envolvidos no seu aparecimento, também não existe tratamento médico ou cirúrgico para esta patologia. Então qual é a solução? Primeiramente, deve adotar medidas para proteger os seus olhos da luz solar forte.

Em alguns casos, sugere-se mudar a dieta e tomar suplementos vitamínicos. Além disso, aconselha-se a colocação de implantes de células-tronco ou chips para tentar melhorar a resposta dos fotorrecetores. No entanto, todas as terapias usadas atualmente são de caris experimental.

Doença de Stargardt

É uma maculopatia que diminui a acuidade visual em adolescentes e menores de 20 anos. Os pais transmitem inadvertidamente aos filhos, unindo os seus genes defeituosos. Esta patologia também faz parte das doenças raras.

Um em cada 10.000 bebés nasce com esta doença. O motivo? Um dos principais motivos é o facto de ser uma doença que é difícil chegar a um diagnóstico correto. Durante esse processo, o paciente poderá ter momentos de ansiedade e dificuldades na escola.

Dada a pouca idade, eles não conseguem explicar aquilo que os seus olhos veem e, por isso, muitas vezes, a nível escolar, não interpretam bem o problema. Normalmente, as pessoas com Stargardt têm visão turva que lhes impede de reconhecer rostos, formas e ler ao perto ou ao longe.

Ademais, podem também confundir certos tons, como preto e azul escuro, e têm dificuldade de se ajustar à tonalidade. Contudo, estes jovens não são completamente cegos porque retêm 10% da visão normal. Até ao momento, esta doença apenas é tratada com medidas paliativas.

Síndrome de Charles Bonnett

A Síndrome de Charles Bonnet é outra doença rara caracterizada por alucinações visuais, ou seja, o paciente vê coisas que não são reais: pessoas fantasiadas, animais grandes, padrões geométricos repetitivos e outras séries de figuras que costumam ser assustadoras.

Embora a princípio se possa pensar que seja devido a um problema mental, está relacionado aos olhos. Quando perde uma parte significativa da visão, esse órgão não fornece dados ao cérebro para processar novas imagens. Então o cérebro apenas se lembra daquelas que estão armazenadas.

Essas alucinações são temporárias, durando de segundos a minutos ou horas, podendo, por vezes, vê-las a cores ou preto e branco. Esta síndrome pode ser a causa de qualquer patologia que cause cegueira.

Atualmente, ainda não existe um tratamento ou intervenção cirúrgica capaz de atenuar as visões, no entanto, na maioria dos casos, quando é descoberta, é possível de ser diminuída. Tal facto ajuda o paciente a aprender a lidar com a doença.

Neuropatia óptica hereditária de Leber

Esta desordem genética é enigmática, porque faz com que pessoas muito jovens, que anteriormente tinham visão normal, fiquem cegas de repente. Normalmente ocorre primeiro num olho e logo depois no outro, como resultado do mau funcionamento das células mitocondriais.

Embora se manifeste em qualquer momento da vida, ocorre com maior frequência em homens entre 15 e 25 anos. De que maneira? Os padrões são variáveis. Alguns começam a sentir falta de nitidez no campo visual central que vai piorando ao longo do tempo.

Após algumas semanas ou meses, esta patologia torna-se uma neuropatia óptica bilateral podendo, em alguns casos, ocorrer de forma assintomática. O paciente apenas consegue ter a perceção de que tem um défice visual se cobrir um dos olhos com a mão.

Encontrar o diagnóstico não é fácil porque ao exame a mácula parece normal. Deste modo, poderá ser necessário a avaliação de vários especialistas por forma a ter um diagnóstico mais preciso. Embora não tenha cura, várias terapias estão a ser estudadas para que os pacientes tenham uma visão final melhor.

Doença de Batten

Esta é a patologia neuro degenerativa mais frequente na infância. Os sintomas quase sempre aparecem entre as idades de 2 e 4 anos. Nessas idades começam a aparecer sinais como convulsões, alterações motoras e de linguagem, para além de problemas oftalmológicos.

Inclui perda de visão, fotofobia e cegueira noturna. Isso ocorre quando a enzima tpp1 é incapaz de quebrar os detritos das células da retina. Consequentemente, as substâncias acumulam-se no lisossoma e essas estruturas do globo ocular são danificadas.

Quando as células são danificadas, ocorrem os sintomas clássicos. Batten ou Lipofuscinose Ceróide Neuronal Juvenil, como também é definida, é uma doença genética rara. Globalmente, estima-se que afete uma em cada 100.000 crianças.

Os pais precisam ter o gene defeituoso para que este passe para a criança. Quando está muito avançado, não há um tratamento indicado, porque o objetivo não é recuperar a visão perdida, mas sim para que esta não diminua mais.

Retinopatia hipertensiva

O aumento da pressão arterial, por vezes, afeta a retina. Dependendo do grau de hipertensão que tem, ela gera sintomas leves ou graves. Por exemplo, visão turva ou perda súbita e permanente da visão.

A retinopatia crónica produz alterações arterioscleróticas que aumentam o risco de complicações oculares. Entre os mais comuns estão a oclusão venosa e os microaneurismas. Por sua vez, o maligno gera dor nos olhos, dores de cabeça e diminuição da acuidade visual.

A retinopatia hipertensiva também causa hemorragias retinianas, depósitos anormais, exsudatos e edema macular, entre outros sintomas, de forma a reduzir os níveis de tensão visual da pessoa afetada, uma vez que não é operável.

» Veja também o nosso artigo: Doenças Oculares Raras

Terapias genéticas como alternativa para tratar certas condições visuais

Os pesquisadores estão, atualmente, a testar terapias genéticas para restaurar as funções visuais da retina. Aparentemente, eles encontraram evidências de que as doenças oculares não operadas, causadas por mutações genéticas, podem ser melhoradas.

Este facto é positivo, porque quando ocorre uma mutação, a célula morre e, com isso, fica incapaz de criar fotorreceptores. Com o tempo eles produzem proteínas que confundem o organismo ao invés de atacar os vírus e as bactérias.

Deste modo, as estruturas celulares desapareçam e, pouco a pouco, começará a perder a visão. Espera-se então que as ferramentas genéticas sejam aprovadas por especialistas para resolver esses distúrbios.

Os médicos geralmente indicam medicamentos anti-hipertensivos e uma dieta adequada, com pouco sal e exercícios. Os sintomas geralmente melhoram, mas o estreitamento das artérias persiste. Se sofre desse problema, tente fazer as suas verificações de rotina.


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